Conforme o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, quando o projeto nasce das competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da realidade dos estudantes, o híbrido deixa de ser logística e vira qualidade. Ensino híbrido não é somar on-line ao presencial; é alinhar objetivos, escolher o melhor tempo para cada experiência e coletar provas reais de aprendizagem. Continue a leitura para obter o conhecimento necessário sobre a educação híbrida!
O que significa “híbrido de verdade”?
Segundo o empresário Sergio Bento de Araujo, a pergunta central não é “como dividir a semana”, e sim “qual competência será desenvolvida e que experiência a favorece”. Conversas, laboratório e projetos autorais pedem presença física; retomadas, trilhas adaptativas e estudo dirigido funcionam melhor no ensino à distância. A IA generativa entra como suporte para rascunho, comparação de versões e prática de escrita com rubricas e nunca para substituir autoria. Na prática, cada aula anuncia objetivo, prevê tarefa ativa e indica a evidência que comprovará o avanço.
Organização do tempo que cabe na escola
Como destaca o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, trabalhar em ciclos semanais com cadência estável oferece benefícios valiosos como a ativação breve dos conhecimentos, estudo orientado on-line em blocos curtos, prática presencial com produção e, ao final, socialização parcial do que foi construído. Esse ritmo reduz a fadiga, permite feedback frequente e respeita o tempo do professor. Em redes com Educação de Jovens e Adultos (EJA), o mesmo desenho funciona, desde que os blocos sejam menores e as janelas de entrada sejam contínuas.

Atividades que engajam e evidenciam a BNCC
Do ponto de vista do especialista em educação Sergio Bento de Araujo, ancorar as sequências em problemas do território: medir consumo de energia na escola e propor economia, criar uma reportagem sobre mobilidade do bairro, ou desenvolver um protótipo simples em robótica para a horta comunitária. Em todos os casos, o docente explicita a competência BNCC, orienta o processo (pesquisa, planejamento, produção) e registra as evidências: rascunhos, tabelas, fotos, apresentações. A tecnologia serve ao propósito pedagógico; não o contrário.
Avaliação: rubricas, processo e autoria preservada
Em paralelo, como pontua o empresário Sergio Bento de Araujo, a adoção de rubricas curtas e transparentes, que valorizem critérios como clareza, precisão, originalidade e colaboração, é suficiente para atender à maioria dos projetos de forma eficiente e objetiva. O portfólio digital reúne processo e produto, permitindo devolutivas rápidas e revisões orientadas. Quando a IA for usada como apoio, o estudante registra versões e justificativas, preservando a autoria. Em avaliações formais, combine itens objetivos com uma tarefa prática que peça defesa oral ou demonstração do protótipo.
Tecnologia com propósito (IA, robótica e plataformas)
A escolha da ferramenta nasce do problema didático. A IA generativa pode gerar exemplos, sugerir perguntas de checagem e ajudar na reescrita com base na rubrica; a robótica transforma conceitos em experiência concreta; as plataformas organizam trilhas e devolutivas. Políticas simples garantem segurança: nada de notas automáticas pela IA, registro de versões e transparência com famílias quanto a dados e limites de uso.
Inclusão e acessibilidade no híbrido!
O híbrido eficiente é híbrido inclusivo. Materiais acessíveis (legenda, leitura fácil, contraste), apoio a dispositivos e dados, e centros de estudo no bairro reduzem barreiras. Em escolas públicas e escolas privadas, turmas da EJA se beneficiam de módulos curtos certificáveis e de ensino à distância com tarefas factíveis offline, tornando o ensino mais prazeroso para os docentes e a aprendizagem mais eficiente para os alunos.
Autor: Artem Vasiliev